terça-feira, 14 de junho de 2011

Mumford & Sons



Essa banda londrina não tem um som o qual estou acostumada a ouvir. Uma banda típicamente folk, não só pelo estilo musical, mas pela mensagem que passam em suas músicas e vídeos. Foi formada em 2007 e os quatro integrantes nunca perderam o propósito de não se levar a sério. O único CD lançado é Sight No More (2009), nele nota-se a paixão da banda em suas músicas. Cativantes. É que o que as define. Marcus Mumford possui uma voz, muitas vezes acompanhada de backing vocal, que faz você pensar no velho-oeste, ou mesmo no sítio da sua avó. Como uma boa banda folk, violões não faltam, mas são complementados com outros instrumentos típicos, como um acordeão, banjo, piano e até mesmo bandolin. A cada música do CD, você se sente mais próximo do clima da banda e isso é o que me cativou. Algumas baladas são intercaladas por canções verdadeiramente animadas. Além de produzir arranjos únicos, outra peculiaridade da banda é utilizar trechos de obras de escritores clássicos, como Shakespeare, em suas composições. Ouça. Se gostar, está aí alguém com bom gosto. Se não, pelo menos poderá dizer que já ouviu uma das mais singulares bandas da cena folk atual.

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Show do Sabonetes


Eu sei, eu abandonei bonito isso aqui, mas eu não esqueci, não mesmo! Ainda não tenho todo tempo do mundo e nem pensei em uma banda pra mostrar pra vocês, mas resolvi atualizá-los com o último show que eu fui... Sabonetes! Pois é, a banda aí de baixo. E ainda por cima foi de graça! Domingo (13) eles tocaram na recepção dos calouros da UFPR e como o meu namorado é calouro UFPR... ele tinha ingressos! Não mencionei, mas eles também já foram estudantes da Federal e começaram a banda quando cursavam Comunicação lá. Então fez todo o sentido eles tocarem nesse evento, né? O show deles estava programado para começar à 19 horas, mas devido a problemas técnicos, o show das 3 bandas que tocariam antes atrasou e consequentemente o deles também. A espera de duas horas valeu a pena! Sabonetes tocou 10 músicas do CD homônimo, só faltou Boleros, que na verdade não combina muito com uma apresentação ao-vivo mesmo. Além disso eles fizeram um cover de "Should I Stay or Should I Go" da banda The Clash, que animou o público e tocaram "Se Não Der Não Deu", músicas de autoria da banda, mas que não está em nenhum CD. Sobre o som não houve muitas mudanças do que se ouve no CD. Nada produzido especialmente para um show, um solo diferente, etc. Como era um show pequeno, não espera nada diferente disso. Quando a galera que sabia cantar entoou o "Oh oh oh" de "Enquanto os Outros Dormem" o vocalista Artur surpreendeu-se e aprovou a participação, afinal eles sabiam que para muitos era a primeira vez que ouviam Sabonetes. Apesar da quantidade de pessoas assistindo não ser grande e da pouca interação com o público, eles deixaram transparecer que estavam felizes em participar da festa. Bom, não foi um show longo, mas como eles tocaram quase todo seu repertório, foi com certeza um momento imperdível. Vou tentar voltar aqui com mais frequência, com mais bandas e possivelmente com mais shows, até mais!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sabonetes


Essa banda aí é minha conterrânea. Os rapazes de Curitiba estão juntos desde 2004, mas só lançaram um álbum com uma gravadora em 2010. Escutei o CD semana passada e achei os caras geniais. Eles recuperam uma parte do rock brasileiro que achava estar perdida no passado, mas colocam toques de rock alternativo moderno, que em algumas músicas está mais presente e em outras menos. Na primeira vez que escutei, certas faixas me lembraram o som dos Los Hermanos, outras do Titãs. Depois que ouvi mais vezes, pude reparar os toques que fazem essa banda única. Gostei muito da música "Descontrolada", que ao contrário das que citei é mais moderna, bem daquele tipo rock dançante que eu adoro (pra ficar claro, pra mim praticamente todo rock com um chimbal aberto bem marcado já é pra se jogar na pista). A faixa "Boleros" é uma das baladas que fazem parte do repertório, nome sugestivo, não? Letras que contam casos e causos amorosos ou situações cotidianas, são o que predominam nas músicas. Tudo bem discontraído. E esse nome um tanto original? Segundo eles surgiu por uma brincadeira, provavelmente uma interna né? Eu não sei vocês, mas eu estou morrendo de vontade de ir a um show deles agora!

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Motion City Soundtrack

MCS no topo. Josh e eu na esquerda. Justin e eu no meio. Matt (baixista) e eu na direita.

Eu fui no show deles! Hahaha, oi pra vocês também. Como eu disse, essa semana eu vou falar dessa banda norte-americana chamada Motion City Soundtrack. Ela existe desde 1997 e eles só fizeram seus primeiros shows no Brasil esse ano! Eu ia perguntar pra eles o porque dessa demora, mas a verdade é que eu esqueci tudo que eu queria falar quando eu conheci eles... Ok, vamos aos fatos. Os fundadores da banda são Justin Pierre e Joshua Cain, vocalista e guitarrista, e são eles os únicos precursores que estão entre os cinco membros atuais. No show eles tocaram principalmente músicas de seus dois primeiros discos, bom pra mim, pois são os que têm minhas músicas preferidas. Os dois últimos discos tem um estilo mais pop-rock, não tão original e reconhecível quantos os dois primeiros. As letras em sua grande maioria são compostas por Justin e são baseadas nos momentos de sua vida. Um membro muito importante é Jesse Johnson, pois é ele o responsável por tocar o Moog, instrumento elétrico que lembra um teclado, mas que produz um som mais digital. É esse som que torna o estilo da banda inconfundível. Mark Hoppus, baixista do Blink-182, foi o produtor do último álbum deles (My Dinossaur Life), mas já tinha trabalho com eles em Commit This to Memory (seu segundo CD). Bem, outra coisa interessante é que eles nunca tocam o mesmo setlist em shows, por isso eu pedi para eles tocarem Hold Me Down, minha música preferida, pelo twitter e quando eu vi eles no aeroporto. E eles tocaram! Tente imaginar o quão feliz eu fiquei, foi inexplicável! No dia seguinte quando vi eles no hotel não deixei de agradecê-los e demostrar a minha alegria. Eles são super atenciosos e queridos. Nota também que eu era uma das únicas realmente empolgada no show deles, pois a grande maioria estava lá pra ver o All Time Low. Eu, mais feliz impossível, estava para ver os dois (: Resultado, o que sobrou da Ana Luiza depois do show foi um zumbi com dores pelo corpo inteiro e com a voz reduzida a quase nada. Mas valeu a pena. Esqueci de falar pra eles que ia escrever sobre a banda no meu blog de música que quase ninguém lê, mas isso fica pra próxima. Quem sabe eu não faço uma entrevista? É, eu posso sonhar. Beijos, até mais!

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sábado, 22 de janeiro de 2011

Ellie Goulding



Hoje eu venho aqui depois de uma viagem à praia, em que eu descobri que não sou Caloura da UFPR nesse ano, em que eu conheci lugares lindos e comi bastante. Eu não esqueci do blog ok? Eu até sabia sobre quem eu iria escrever, mas tinha que arranjar tempo pra ouvir mais músicas dela e bem, eu não arranjei, mas mesmo assim vou postar! A Ellie Goulding é uma cantora inglesa, que estava entre as apostas da BBC para as músicas de 2010. Antes disso ela tinha feito tour com a Little Boots (outra cantora inglesa que eu posso escrever aqui algum dia) e apareceu em alguns programas de TV. Ela não fez sucesso por aqui, mas pode se dizer que a BBC estava certa em relação ao Reino Unido, pois a garota foi nominada e ganhou muitos prêmios por lá. Ela está no processo de gravação de seu segundo CD e estou muito curiosa pra ver como será o sucessor de Bright. As músicas desse CD são todas na mesma linha, batidas eletrônicas, um pouco de violão e a voz suave de Ellie que às vezes se confunde à melodia. Electro? Pop? Folk? Acho que um pouco de todos, mas o resultado faz muito bem aos ouvidos. Se você ouvir a versão dela de "Your Song" do Elton John poderá ter uma ideia do estilo da cantora e será uma ótima maneira de conhecer o trabalho dela. Mesmo as músicas mais eletrônicas transmitem essa tranquilidade. Semana que vem eu espero escrever sobre o Motion City Soundtrack depois de ir no show deles, até lá!

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A Rocket to the Moon e The Maine



Oláaaa (: Como está sendo o começo de ano de vocês? O meu tá bem paradinho, to curtindo a rotina tv, pc, comer e dormir, mas não tenho do que reclamar... Admito que estava com preguiçinha de postar aqui, principalmente porque não sabia bem do que falar, mas resolvi não falar de  nenhuma novidade (pra mim) e mostrar a vocês um outro tipo de rock que eu gosto muito. Eu classifico eles como banda de Warped Tour, porque é o tipo de banda que toca no festival da Vans, mas isso é coisa de Ana Luiza ok? Bem, A Rocket to The Moon e The Maine então... As duas tem um som bem parecido, os membros das duas bandas são muito amigos e as duas realmente começaram sua trajetória tocando em festivais americanos. ARTTM foi formada em Massachusetts por Nick Santino (vocal) em 2006. Por muito tempo a banda foi formada apenas por ele, até a formação atual da banda definir-se em 2008. Após o lançamento de alguns EP's e finalmente do álbum On Your Side eles foram chamados para muitas tours, inclusive com o TM, e consolidaram o sucesso da banda. The Maine, é uma banda de cinco garotos do Arizona (não, a banda não é do Maine) que se a formaram em 2007. Eles tem dois álbuns de estudio, Can't Stop Won't Stop e Black and White, o último foi lançado em julho do ano passado e mostrou como a banda pode amadurecer sem mudar seu estilo. Bom, e o som? Nenhuma delas apresenta um rock muito pesado, pelo contrário, eles são o exato meio termo desse estilo. Compõem algumas baladas, mas o que realmente os define são as músicas alegres. Suas letras geralmente falam de relacionamentos e do mundo feminino de um modo divertido. É claro, cada uma tem as suas particularidades. As músicas de A Rocket to The Moon geralmente tem a presença de violão no fundo, tocado por Nick, talvez seja por isso que suas músicas sempre transmitem uma sensação de calma... Já no The Maine o que mais chama atenção é a voz do vocalista John O'Callaghan, melodiosa e rouca nos momentos certos, que sempre consegue acompanhar desde as músicas mais agitadas as mais calmas. Mais bandas pra vocês ouvirem então, dessa vez beeem diferentes das outras, mas que eu gosto a mais tempo... Se tudo der certo esse ano eu vou pra Warped poder ver ao vivo mais bandas como essas, beijos!

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Foals



Hey, hey, eu não esqueci daqui não, mas quando tem gente em casa fica mais difícil escrever né?! Bom, como sexta-feira toda minha família estará aqui, este será o último post do ano... Vou aproveitar então para falar pra vocês do meu último vício: Foals! Essa banda britânica me chamou a atenção nos últimos meses por estar na soundtrack das minhas séries favoritas e por ser muito dançante. Se você é do tipo que se joga ao som de um bom rock indie, bem... se jogue ouvindo Foals! Essa ideia de rock dançante está mais no primeiro disco do quinteto, Antidotes. Ouça "Cassius", "The French Open" e "Red Socks Pugie" para saber do que eu estou falando. Esse obviamente é o meu CD favorito deles, mas o segundo álbum (Total Life Forever), lançado em maio desse ano, traz um rock mais sério que não perde a essência do primeiro CD. Batidas marcantes acompanhadas de muito chimbal e guitarras agudas com arranjos suaves. Eles gostam de misturar tudo isso com saxofone, violino, bateria eletrônica e até outras fonte de som não identificadas. A música deles também é classificada como Math Rock, por ter batidas precisas e muitas vezes métricas. O som é único, animado, difícil de não fazer empolgar. Deixo vocês com essa dica para a soundtrack de 2011, ano que espero que seja cheio de novas experiências, especialmente para mim que vou entrar na faculdade! Um ano novo iluminado a todos!

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